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terça-feira, 2 de julho de 2013

Definir ou não definir o tipo da pesquisa: eis a questão

Devemos ou não definir qual é o tipo da pesquisa nos nossos trabalhos científicos?! Alguns defendem que devemos definir, outros defendem que não devemos definir, outros defendem que devemos definir, mas "gastando" poucas linhas para isso. A verdade é que isso dependerá de quem está avaliando o seu trabalho.

A minha regra geral é a seguinte: eu nunca defino o tipo da pesquisa. Ponto final... até que um avaliador pede para fazê-lo. E eu acho isso muito chato. Porém, o que posso fazer? Sou apenas um pesquisador em treinamento querendo publicar. Ainda não tenho voz ativa.

Retirado daqui: http://jessicabmiranda.blogspot.com.br/2012/05/ser-ou-nao-ser-eis-questao.html


Sobre isso, encontrei no site "Pedagogia em Foco" algo que eu concordo (clique aqui):  
Este capítulo não era para existir, já que não vejo a menor importância na necessidade de um pesquisador ter que definir o tipo de pesquisa que vai executar. O importante é que o pesquisador saiba usar os instrumentos adequados para encontrar respostas ao problema que ele tenha levantado.
Acho que devemos nos preocupar com diversas outras coisas, diversos outros problemas. Definir a pesquisa como "experimental, exploratória, social, empírica" etc. não é uma preocupação minha e nem deveria ser.

Nas minhas orientações de monografias, a primeira coisa que eu faço quando estou lendo um projeto é dizer que aquelas duas páginas que o aluno escreveu definindo a sua pesquisa, definitivamente, não são a sua metodologia. As pessoas perdem tempo e espaço definindo a pesquisa segundo diversos autores, quando deveriam estar preocupadas com outros pontos da sua pesquisa, ou até mesmo gastando menos páginas: o meio ambiente e os avaliadores agradecem.

A dica que eu dou ao pessoal que está escrevendo a sua monografia, ou o seu projeto de pesquisa é que não perca tempo com isso. No máximo gaste um ou dois parágrafos curtos, com uma citação de um autor bem conceituado apenas para se proteger de eventuais membros (chatos) da banca.

Recomendo que busquem os livros do Professor Gilberto Martins (aqui), por exemplo. E aqui vocês podem encontrar diversos outros arquivos relacionados a projetos e metodologia da pesquisa.

E lembrem-se, discutir a pesquisa é muito mais importante do que discutir o tipo dela.

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